Marcinho Palmeirense: Há 69 anos, Palestra Itália se tornava Palmeiras e nascia Campeão

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São Carlos, São Paulo, Brazil
Meu nome é Márcio M. Pasquali(Marcinho Palmeirense)tenho 23 anos. Sou portador de Amiotrofia Espinhal Progressiva (AME), uma doença genética que afeta as células nervosas motoras da medula espinhal,Sou cadeirante,mas N me considero deficiente. Tenho dificuldades motoras, mas levo muito bem a minha vida, com a ajuda da família e dos amigos. Nasci em São Miguel do Oeste- SC, e com 8 anos me mudei p/ São Carlos-SP, p/ fazer tratamentos na UFSCar e Tbm faço acompanhamento na AACD. Qdo tinha 9 anos, ganhei do prof. Carlos Castro (Carlão), da fisio da UFSCar,o uniforme do Palmeiras. Sou um torcedor fanático Meu sonho é conhecer o time do Palmeiras. Eu sou fã do Marcos e do Pierre, Tenho muita admiração por eles, pois mesmo com as seguidas lesões que sofrerão,eles sempre dão a volta por cima.Eles parecem comigo ,N desistem nunca! Nos jogos do Palmeiras, eu fico ansioso mesmo antes de começar a partida. Fico muito nervoso durante o jogo, mas vibro a cada boa jogada do meu Verdão. Se sai gol então, nem se fala! Meu coração verde e branco as vezes sofre, mas agüenta as emoções Um abraço Marcinho Palmeirense

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Há 69 anos, Palestra Itália se tornava Palmeiras e nascia Campeão

No dia 20 de setembro de 1942, há exatos 69 anos, acontecia a mudança de nome de Palestra Itália para Palmeiras, episódio que ficou marcado como a Arrancada Heróica, justamente na final do Campeonato Paulista contra o São Paulo, no Pacaembu. 

A seguir, um resumo desta importante fase da história da Sociedade Esportiva Palmeiras:

Durante a Segunda Guerra Mundial, em 1942, por causa de decreto do governo Getúlio Vargas, que proibia em qualquer entidade o uso de nomes relacionados aos países do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), o Palestra Itália foi obrigado a mudar de nome, passando a chamar-se Palestra de São Paulo, posto que "palestra" é uma expressão grega, o que não contrariaria a decisão governamental. 

 A mudança não aplacou as pressões políticas e até esportivas e, sob pena de perder seu patrimônio para outro clube e ser retirado do campeonato que liderava, o Palestra viu-se obrigado a mudar de nome novamente.

Nas vésperas da partida final do Campeonato Paulista, que seria realizada em 20 de setembro de 1942, a diretoria palestrina, em reunião tensa, mudou o nome do clube. Quando as discussões estavam no auge, o Dr. Mario Minervino pediu a palavra e solicitou ao secretário, Dr. Pascoal W. Byron Giuliano que anotasse na ata:


“Não nos querem Palestra, pois seremos Palmeiras e nascemos para ser campeões.”


A partida final foi tensa, nosso adversário foi o São Paulo Futebol Clube, com quem os ânimos estavam acirrados no episódio da troca de nome, já que eles reivindicavam para si o patrimônio do então Palestra Itália.


O Palmeiras entrou em campo conduzindo a bandeira brasileira sob o comando do capitão do Exército Adalberto Mendes.


O Palmeiras vencia o jogo por 3 a 1 quando teve um pênalti a seu favor. Foi então que o São Paulo Futebol Clube, que instruiu seus atletas a encararem os jogadores do Palmeiras como inimigos da Pátria, desistiu do jogo e deixou o campo sob vaias até da própria torcida. As comemorações começaram ali. No dia seguinte, os jornais esgotaram-se nas bancas. Todos queriam ver a foto do Palmeiras entrando em campo e a manchete: "Morreu líder, nasceu campeão". 

 

Creditos: Agência Palmeiras 

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